quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Dia 35 – Adeus Marselha!


Foi com céu cinzento e chuva miudinha que nos despedimos da cidade de Marselha em direcção à cidade de Toulon a cerca de 60 quilómetros a norte, uma viagem muito curta com duração de dois dias para fazer alguns exercicios! O mais relevante de hoje foi um exercicio de reboque que fizemos com o navio americano e para amanhã temos um reabastecimento, isto se as condições climatéricas permitirem pois o tempo ao que parece está para piorar, enfim...
Por hoje despeço-me com um beijo grande cheio, cheio de saudades de tudo, todos em especial da minha linda! ***********

2 comentários:

  1. love you ; )
    Mil beijos cheios de saudades!

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  2. Fim de férias

    As férias estão praticamente a esgotar-se e já se sente uma certa nostalgia associada ao fim de Verão.
    Nostalgia essa que, nos remete para os tempos de descontracção embora e sempre muito agitados, em termos de actividade recreativa. Chegamos ao fim sempre esgotados, a precisar de férias, para recuperar de férias! Mesmo assim, são imprescindíveis! E afinal estar de férias, não é fazer coisas diferentes do habitual? Não é descansar a cabeça das preocupações, dos horários, mesmo que nos esgotemos fisicamente!? É um cansaço diferente, que nos revitaliza, que repõe as nossas energias, que carrega as baterias por algum tempo. Não há-de faltar: pressões, horários certinhos, a rotina a instalar-se…
    No tempo de férias estamos mais disponíveis para prestar atenção às pessoas que nos são queridas, aos lugares que povoam o nosso pensamento e, de que tão carregados de afectos, avivam as nossas memórias (boas ou más, mas não importa) que nos vão alimentar por uns bons tempos.
    Mas, durante esse tempo, também surgem frustrações: não se consegue estar em todo o lado, nem com todas as pessoas que se deseja, ora por falta de tempo, ora por ser inviável, quer pela distância, quer por outras incapacidades. Mesmo assim, não estão afastados do nosso pensamento. Estão sempre presentes nas mais diversas actividades, no desabafo de alguém mais próximo, no toque do telemóvel que se faz anunciar nos mais diversos lugares e até eventos, na entrada de uma igreja, onde sereno permanece o Milagroso Santo António, que no seu lugar vai recebendo e atendendo às nossas preces.
    Procura-se o seu altar e logo de seguida, se fica “conectado” com algures, no Oceano. Não há falhas de rede nem de transmissão. Essa, faz-se por pensamento forte, carregado de afecto e emoção, com desejos de um, em breve, reencontro.
    Sim senhora, não podiam escolher melhor Mensageiro! É igualmente, um forte protector e elo de ligação entre pessoas que se amam e/ou se estimam!
    Nas festas de família sente-se a “presença dos ausentes”. Bem certo que não é física, mas também não é ignorada nem esquecida. Afinal, não é sempre assim quando se ama ou se quer bem a alguém? Não permanecem no aconchego do nosso coração? Que importa a distância?
    É só dar tempo ao tempo, aproveitando-o de forma útil e de modo a nos fazer enriquecer por dentro, sem nunca perder a esperança que, tudo se resolverá.
    Com carinho,
    Mami
    17 /9/2009

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